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Áudio da apresentaçom do livro “Anarquistas de ultramar. Anarquismo indigenismo, descolonización”.

Áudio de Carlos Taibo apresentando o seu livro “Anarquistas de ultramar. Anarquismo indigenismo, descolonización” na Gentalha do Pichel.

Ideias como as de autogestom, democrácia direta e apoio mútuo forom defendidas tanto polo anarquismo que viu a luz na Europa do século XIX como por moitos povos indígenas que espontaneamente as levarom à prática desde tempo inmemorial. Este livro estuda a relaçom entre esses dous mundos, e o fai com a vontade de alentar, em paralelo, umha definitiva descolonizaçom do próprio pensamento anarquista. Serve como introduçom, também, à realidade, comummente esquecida, dos anarquismos que adquirirom carta de natureza na América, África, Ásia e Oceania.

 

Ardora nº4

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Editorial

Tés na tua mao o quarto número da revista Ardora. Um número que conta com a violência dos despejos dos centros sociais okupados e com análises sobre a escravidom do mundo laboral. Com reflexons em volta de conceitos que nos constroem como comunidade e com textos que chegam redigidos do outro lado do oceano. Com contribuiçons que dam espaço ao cinema e à banda desenhada dumha perspetiva de género combativa. Neste começo de 2019 queremos voltar para animar o debate social e considerarmos de novo a palavra escrita como ferramenta útil para as mudanças sociais.

Som muitas as companheiras que com as suas reflexons convidam nestas páginas a repensarmos alguns conceitos que temos interiorizados, a analisarmos os diferentes contextos sociais e políticos em que estamos inseridas, a olharmos para onde nom querem que olhemos e a rebelar-nos. A rebelar-nos, sim, contra a ideia da necessidade do consenso. Contra a doutrina da obediência. Nestas páginas há espaço apenas para o conflito como modo de pensar-nos. Espaço para o conflito como eixo verterador para a construçom de sociedades diversas. Conflito entendido como posicionamento contra as sociedades conformadas arredor da paz social e a normalizaçom. Contra as práticas autoritárias de apagamento cultural e silenciamento político.

Assim é que entendemos a teoria como parte da própria prática, a palavra como portadora de pensamentos, como mais umha forma de contestaçom política e militante, mais umha ocupaçom do espaço público, mais outro coquetel incendiário.

Em Ardora (s)Ediçons Anarquistas entendemos a leitura  como um ato revolucionário. Umha leitura pausada e reflexiva, um espaço em branco no ritmo frenético que exige a cultura do capitalismo. Umha prática que confronta com a primazia da vida hipertecnologizada à qual somos obrigadas a fazer parte. É por isso que a leitura se converte num tempo dificilmente aproveitável para o mercado do emprego e o capital.

Achamos que ao falarmos de ler nom estamos só a falar de decodificarmos signos gráficos e atribuirmo-lhes significados semânticos concretos. Falarmos de leitura é falarmos da interpretaçom dos signos, da rebelaçom das ideias, da dedicaçom do nosso tempo a pensarmos outras formas de vida e da ocupaçom material do espaço físico e simbólico que nos é roubado permanentemente para exercermos a açom. Também, dessa partilha em voz alta com as companheiras, de contar-nos, de cantar-nos, que é umha forma de pensar em coletivo própria das comunidades de tradiçom oral como a galega.

O tempo nom é ouro, nom, o tempo som açons, sensaçons e minutos.

Índice:

Insumisa

· «Despejos» do cámbio

Vozes

· O que significa ser indígena?

· Sobre solidariedade revolucionária

Além

· Que resista a ZAD

· Nom ao Alto Maipo e outras reflexons sobre o entorno anárquico.

Cinema

· O psicópata moralista no terror moderno

O fio negro da história

· Os primórdios da resistência contra o sistema tecnoindustrial

· Joaquina Dorado Pita

Chora et labora

· Chora e atraiçoa

Banda desenhada

· Roman Spring.

Nordês Nº09

Já está para descargar o noveno número do periódico Nordês. Umha colaboraçom entre o jornal digital A irmandade da costa e Ardora (s)ediçons anarquistas. 

Nesta entrega os artigos: A greve dos funcionários públicos de prisons pisotea os direitos das pessoas presas e das suas famílias. Nova greve de fome nas prisons. «Sobredoses» de justiça. Continúa a masacre ao pobo mapuche. Sobre anarquistas de ultramar.

Animamos a fotocopiar e difundir

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· Nordês nº09