Categoría: Publicaçom
Ardora nº4
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Editorial
Tés na tua mao o quarto número da revista Ardora. Um número que conta com a violência dos despejos dos centros sociais okupados e com análises sobre a escravidom do mundo laboral. Com reflexons em volta de conceitos que nos constroem como comunidade e com textos que chegam redigidos do outro lado do oceano. Com contribuiçons que dam espaço ao cinema e à banda desenhada dumha perspetiva de género combativa. Neste começo de 2019 queremos voltar para animar o debate social e considerarmos de novo a palavra escrita como ferramenta útil para as mudanças sociais.
Som muitas as companheiras que com as suas reflexons convidam nestas páginas a repensarmos alguns conceitos que temos interiorizados, a analisarmos os diferentes contextos sociais e políticos em que estamos inseridas, a olharmos para onde nom querem que olhemos e a rebelar-nos. A rebelar-nos, sim, contra a ideia da necessidade do consenso. Contra a doutrina da obediência. Nestas páginas há espaço apenas para o conflito como modo de pensar-nos. Espaço para o conflito como eixo verterador para a construçom de sociedades diversas. Conflito entendido como posicionamento contra as sociedades conformadas arredor da paz social e a normalizaçom. Contra as práticas autoritárias de apagamento cultural e silenciamento político.
Assim é que entendemos a teoria como parte da própria prática, a palavra como portadora de pensamentos, como mais umha forma de contestaçom política e militante, mais umha ocupaçom do espaço público, mais outro coquetel incendiário.
Em Ardora (s)Ediçons Anarquistas entendemos a leitura como um ato revolucionário. Umha leitura pausada e reflexiva, um espaço em branco no ritmo frenético que exige a cultura do capitalismo. Umha prática que confronta com a primazia da vida hipertecnologizada à qual somos obrigadas a fazer parte. É por isso que a leitura se converte num tempo dificilmente aproveitável para o mercado do emprego e o capital.
Achamos que ao falarmos de ler nom estamos só a falar de decodificarmos signos gráficos e atribuirmo-lhes significados semânticos concretos. Falarmos de leitura é falarmos da interpretaçom dos signos, da rebelaçom das ideias, da dedicaçom do nosso tempo a pensarmos outras formas de vida e da ocupaçom material do espaço físico e simbólico que nos é roubado permanentemente para exercermos a açom. Também, dessa partilha em voz alta com as companheiras, de contar-nos, de cantar-nos, que é umha forma de pensar em coletivo própria das comunidades de tradiçom oral como a galega.
O tempo nom é ouro, nom, o tempo som açons, sensaçons e minutos.
Índice:
Insumisa
· «Despejos» do cámbio
Vozes
· O que significa ser indígena?
· Sobre solidariedade revolucionária
Além
· Que resista a ZAD
· Nom ao Alto Maipo e outras reflexons sobre o entorno anárquico.
Cinema
· O psicópata moralista no terror moderno
O fio negro da história
· Os primórdios da resistência contra o sistema tecnoindustrial
· Joaquina Dorado Pita
Chora et labora
· Chora e atraiçoa
Banda desenhada
· Roman Spring.
Ardora nº3
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Índice de conteúdos:
Vozes
· O inesperado
· Anáise crítico do 8 de Marzo, día da muller traballadora
Alem
· Luitando baixo o estado de emergência
Cinema
· Cinema de ficción anarquista durante a guerra civil
Ferramentas
· Contrato(do)
O fio negro da história
· Manoel Antonio: trala pegada dunha nova coordenada (Epifanias libertarias vol.2.3)
Chora et labora
· «Passei os melhores anos da minha vida num supermercado»
Banda desenhada
· Nestor Makhno
Ardora nº2
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Índice de conteúdos:
Lumes:
· Sobre incendios forestais
· Orgulho de povo, vergonha de governo!
Umha olhada a catalunha:
· O teu silêncio é cumplicidade
· Posicionamento da Federaçom Anarquista de Catalunha sobre o referendum do 1 de Outubro
· Os nossos corpos presos na batalha
· Que drogas lhes derom?? Ao respeito da violência policial em Catalunya
Vozes:
· Ateneo Anarquista Agustín Rueda
· Espólio e deportaçom: um fluxo ininterrompido
· Também na festa, nengum agressor sem resposta
Ferramentas:
· Trabalho precário, sindicato de bairro
Chora et labora:
· Quero baixar-me do mundo (laboral)
Além:
· Santiago Maldonado, presente!
O fío negro da historia:
· Epifanías libertarias vol. 2.2
· Estalinistas e catalanistas contra a transformaçom social. Recuperando a memória. Maio 1937
Poesía:
· Paz
Ardora nº1
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Com este primeiro número começamos cum novo projeto editorial anarquista. Para conseguir algum ejemplar ou para distribuiçom contactar a través de: ardora@bastardi.net.
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Índice de conteúdos:
· Editorial
· A estratexia do caracol
· Reflexons sobre a cidade
· Por que tanta hostia?
· Contra o círculo vicioso do jihadismo e a dereita
· Nom som Bosques que som Cultivos
· O caso dos assaltos em Aachen
· Mulheres como botim de guerra
· Epifanías Libertarias Vol. 2: Galifornia, Apátrida Galega 2017
· Nengum reconhecimento
· Breves
· Chora et labora
· O esforço