Etiqueta: história

Programa da Feira do livro anarquista da Corunha

Durante os dias 9, 10 e 11 de Setembro terá lugar a Feira do livro anarquista da Corunha.
Os dias 10 e 11, na rua boquete de San Andrés, havera umha feira com bancas de editoras e publicaçons. Em caso de chuvia a feira movera-se ao local do Círculo de artesáns na rua San Andrés, 36. Os horários para ver os postos som de 11h a 19h o sábado 10 e de 11h a 14h o domingo 11.

As palestras com presentaçons de publicaçons e livros seram em diferentes espaços, todos eles perto da feira:

· Rúa Boquete de SanAndrés: https://goo.gl/maps/EEXKqRuJCxtoyndN8

· Circulo de Artesáns: San Andrés, 36 https://goo.gl/maps/GGK54iSg6z6jQH1a8

· Ummagumma: Orzán, 68 https://goo.gl/maps/xpsvpfaTSxpL4TTQ7

·Siglo: Argudín Bolívar, 1 https://goo.gl/maps/JA1RaLvjKt9SMsnp8

·Cova Céltica: Orzán, 82 https://goo.gl/maps/CsFbrA2WSCUTzfiq8

· Bar Tracio: Orzán, 139 https://goo.gl/maps/EKQGifyxbJvD1hA67

A programaçom será a seguinte:

Venres, 9

20’00–Roteiro Orzán Libertario, saída desde Boquete de San Andrés

Sábado, 10

12’00 Trabajo, sindicalismo y conflictos sociales en A Coruña (1871-1911) polo autor Gerard Brey. Circulo de Artesáns

13’00 Presentaçom da revista Salamandra e do livro António José Forte, un cuchillo entre los dientes y otros textos del poeta anarco-surrealista portugués polo Grupo Surrealista de Madrid e Ediciones La Torre Magnética. Bar Ummagumma

14’00 Panarquia/Poliarquía. Un manifiesto presentado por Piluka. Bar Siglo

16’00 Fútbol contra o Estado, de Grabiel Kuhn pola editora Menino Morreu. Bar Siglo

16’30 La herbolaria de lxs presxs, de Nicole Rose, por Jorge Lagar. Bar Ummagumma

17’00 Lucha de clases en las tablas por Gerard Brey. Bar Siglo

17’30 Viver a Utopia e Interstícios Insurrectos pola editora Barricada de Livros. Bar ummagumma

18’30 La locura rev/belada por Miguel Salas. Bar Siglo

19’30 Presentaçom da publicaçom anarquista La Campana. Bar Ummagumma

20’00 Nuevo sindicalismo. Organización y estrategia sindical ante los nuevos escenarios laborales por M.A. Pérez. Bar Siglo

20’30 Presentaçom do fanzine Paginas Anarkillas. Bar Ummagumma

21’00 Presentaçom do periódico La Montaña. Cova Céltica

Domingo 11

14’00–Concerto de Lamprea Explosiva e Giuseppe, presentando “Anarquía de Montaña”, Bar Tracio

Nordês nº17

Nesta entrega os artigos: Umha viagem sem retorno a nossa completa liberdade e dignidade. O que acontece na lama?. De escravas a companheiras, o primeiro manifesto das libertárias galegas. Jornada de reflexom. Lendo ‘Anarquistas y libertárias, aquí y ahora’.

 

Animamos a fotocopiar e difundir

Descarga:

· Nordês nº17.

Nordês nº13

Já está para descargar o número treze do periódico Nordês. Umha colaboraçom entre o jornal digital A irmandade da costa e Ardora (s)ediçons anarquistas. 

Nesta entrega os artigos: Origens do 1 de maio. Luitas nas prisons. Escravos «km 0». Pastora sempre contigo!

Animamos a fotocopiar e difundir

Descarga:

· Nordês nº13

Ardora nº4

ESGOTADO

Descarga: PDF.

Atopa o teu ejemplar nos pontos de distribuiçom.

Se queres recebê-la na casa podes subscrever-te enviando um correio a: ardora@bastardi.net. 

 

 

 

Editorial

Tés na tua mao o quarto número da revista Ardora. Um número que conta com a violência dos despejos dos centros sociais okupados e com análises sobre a escravidom do mundo laboral. Com reflexons em volta de conceitos que nos constroem como comunidade e com textos que chegam redigidos do outro lado do oceano. Com contribuiçons que dam espaço ao cinema e à banda desenhada dumha perspetiva de género combativa. Neste começo de 2019 queremos voltar para animar o debate social e considerarmos de novo a palavra escrita como ferramenta útil para as mudanças sociais.

Som muitas as companheiras que com as suas reflexons convidam nestas páginas a repensarmos alguns conceitos que temos interiorizados, a analisarmos os diferentes contextos sociais e políticos em que estamos inseridas, a olharmos para onde nom querem que olhemos e a rebelar-nos. A rebelar-nos, sim, contra a ideia da necessidade do consenso. Contra a doutrina da obediência. Nestas páginas há espaço apenas para o conflito como modo de pensar-nos. Espaço para o conflito como eixo verterador para a construçom de sociedades diversas. Conflito entendido como posicionamento contra as sociedades conformadas arredor da paz social e a normalizaçom. Contra as práticas autoritárias de apagamento cultural e silenciamento político.

Assim é que entendemos a teoria como parte da própria prática, a palavra como portadora de pensamentos, como mais umha forma de contestaçom política e militante, mais umha ocupaçom do espaço público, mais outro coquetel incendiário.

Em Ardora (s)Ediçons Anarquistas entendemos a leitura  como um ato revolucionário. Umha leitura pausada e reflexiva, um espaço em branco no ritmo frenético que exige a cultura do capitalismo. Umha prática que confronta com a primazia da vida hipertecnologizada à qual somos obrigadas a fazer parte. É por isso que a leitura se converte num tempo dificilmente aproveitável para o mercado do emprego e o capital.

Achamos que ao falarmos de ler nom estamos só a falar de decodificarmos signos gráficos e atribuirmo-lhes significados semânticos concretos. Falarmos de leitura é falarmos da interpretaçom dos signos, da rebelaçom das ideias, da dedicaçom do nosso tempo a pensarmos outras formas de vida e da ocupaçom material do espaço físico e simbólico que nos é roubado permanentemente para exercermos a açom. Também, dessa partilha em voz alta com as companheiras, de contar-nos, de cantar-nos, que é umha forma de pensar em coletivo própria das comunidades de tradiçom oral como a galega.

O tempo nom é ouro, nom, o tempo som açons, sensaçons e minutos.

Índice:

Insumisa

· «Despejos» do cámbio

Vozes

· O que significa ser indígena?

· Sobre solidariedade revolucionária

Além

· Que resista a ZAD

· Nom ao Alto Maipo e outras reflexons sobre o entorno anárquico.

Cinema

· O psicópata moralista no terror moderno

O fio negro da história

· Os primórdios da resistência contra o sistema tecnoindustrial

· Joaquina Dorado Pita

Chora et labora

· Chora e atraiçoa

Banda desenhada

· Roman Spring.

Coruña Libertaria

II Jornadas anarquistas

MAIO:

25 – Sexta-feira às 20:00 na Rua Washington 36:
Presentaçom do novo coletivo “Centro de estudos sociais Germinal” e presentaçom das jornadas.

29 – Terça-feira às 20:00 na Rua Washington 36:
Presentaçom do livro “A Coruña anarquista: na procura do ideal de liberdade” e palestra “O anarquismo coruñés ata 1936” por Oscar Freán, autor do livro.

30 – Quarta-feira às 20:00 na Rua A Paz 16:
Projeçom do filme “Nuestro culpable” de Fernando Mignoni (1937)

XUNHO

3 – Domingo às 12:30 no cemitério de San Amaro:
Ofrenda floral aos mártires da greve geral de 1901 na Corunha

6 – Quarta-feira às 20:00 na Rua A Paz 16:
Projeçom do documentário “Memorias rotas, balada sobre el comandante Moreno” a cargo da sua diretora Manane Rodríguez

8 – Sexta-feira às 20:00 na Rua Washington 36:
Palestra sobre Ramón de la Sagra a cargo de Ascensión Cambrón

11 – Segunda-feira às 20:00 na Rua A Paz 16:
Palestra “Galiza nas redes anarquistas internacionais” a cargo de Eliseo Fernández.

15 – Sexta-feira às 19:00 na Rua Washington 36:
Projeçom do filme “Viva Zapata” de Elia Kazan comentada por Alber Ponte.
A continuaçom, palestra “O movemento agrario na comarcal de San Pedro” a cargo de Ramón Boga.

20 – Quarta-feira às 20:00 na Rua Washington 36:
Projeçom do filme “Amanece sobre España” de Louis Frank e palestra sobre o documentário durante a Revoluçom espanhola (Buñuel, Hemingway, Dos Passos)

22 – Sexta-feira às 22:00 na Rua A Paz 16:
Palestra “Esperanto e anarquismo” a cargo de Carlos Sánchez Crestar

27 – Quarta-feira às 20:00 na Rua A Paz 16:
Projeçom do filme “Furia libertaria”

30 – Sábado:
11:00 Roteiro libertário (por concretar)
20:00 Palestra “Transición e movemento anarquista” a cargo de Miguel Ángel Martínez e presentaçom de Carlos López na Rua Washington 36

Organiza: Centro de estudos sociais Germinal, Ateneo libertario Xosé Tarrío, Unión anarcosindicalista.

Colabora: Ardora (s)ediçons anarquistas.